sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

REALISMO E ESPERANÇA NO NOVO ANO


Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. Lamentações 3:21-23

Um novo ano se inicia, o futuro se torna presente e uma pergunta vem à minha mente: Como devo viver estes 365 dias que virão? Com qual motivação devo planejar, agir e reagir?

Para responder a estas perguntas desejo destacar dois elementos inseparáveis, o realismo e a esperança. Para muitos, o realismo da vida e das pessoas os leva à desesperança. A esperança, para outros, é quase sempre irrealista.
Mas a esperança volta quando penso no seguinte: “As misericórdias do Senhor não têm fim.”

O profeta Jeremias, no texto acima, nos ensina como devemos olhar para o dia de amanhã. Notem como ele é ao mesmo tempo honestamente realista e autenticamente esperançoso! Ainda que ele descrevesse toda ruína e angústia da situação do seu povo e de Jerusalém, ele também focaliza a sua mente na bondade do Deus Eterno. Sem fechar os olhos para aquilo que estava ruim e errado, ele projeta seu olhar para aquilo que Deus pode fazer e transformar. Ele baseia sua esperança no Senhor. “Deus é tudo o que tenho; por isso confio nele.” Ele reconhece que Deus é bom para com os que o buscam e nele esperam.

Assim devemos olhar o futuro, sabendo que o realismo nos permite fazer uma avaliação honesta daquilo que precisamos entregar e corrigir e também capacita-nos a descansar com confiança e esperança no poder do Deus Eterno.

Possa o próximo ano ser um ano cheio de esperança entrelaçada com a realidade da sua vida!

Feliz e abençoado Ano Novo para você!

Fonte: vida.net

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O JEITO DIFERENTE DE JESUS AGIR


Jesus subiu em uma barca com os discípulos e zarpou para cruzar com o mar da Galileia. Enquanto dormia no convés inferior, uma forte tempestade desabou e as ondas que arrebentavam contra a barca cobrir a embarcação e a aterrorizar os homens a bordo. Os discípulos desceram correndo até o convés inferior e acordaram Jesus. Em pânico, gritavam: “Salva-nos!” Ele perguntou com calma: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Depois, levantou-se e “repreendeu os ventos e o mar”. O vento imediatamente parou e o mar se acalmou. Todos ficaram atônitos e começaram a perguntar uns aos outros: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mateus 8:23-27)

Embora o relato se concentre sobretudo no poder milagroso de Jesus sobre as forças aparentemente implacáveis da natureza, estou mais interessado na maneira como ele agiu. Pois não foi o que Jesus fez que o distinguiu dos homens comuns, mas como o fez.

Note que ele estava dormindo tranquilo durante uma tempestade. Ao ser despertado de um sono profundo, não reagiu ao comportamento de pânico de seus aterrorizados discípulos nem às águas ameaçadoras da tempestade. Na verdade, permaneceu calmo e tratou primeiro dos discípulos, antes de tratar da tempestade. Por quê? Ele tratou primeiro de uma questão que considerava muito mais terrível do que a tempestade: a falta de fé dos discípulos e os temores por ela produzidos. Em vez de reagir agitadamente a uma situação tensa, respondeu com calma às necessidades das pessoas à sua volta.

Esse tipo de comportamento excepcional contraria a natureza humana e nossas inclinações. Mas, para Jesus, era muito natural. Foi um aspecto típico da sua conduta ao longo da vida, estivesse ele falando com seus discípulos ou dirigindo-se à multidão. Suas ações emanavam das partes mais profundas do seu ser. Os seres humanos comuns não são tão privilegiados. No entanto, aprendendo com o exemplo de Jesus e seguindo-o, podemos começar a dotar uma conduta capaz de acarretar mudanças milagrosas em nossas vidas e em nossos relacionamentos e de trazer sucesso a tudo o que fazemos.

Extraído do Livro: Jesus, o homem mais sábio que já existiu - Steven K. Scott

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

DEUS CHEGOU MAIS PERTO


E aquele que sustém o mundo com uma palavra decidiu depender de uma jovenzinha para sua nutrição. Deus veio como um feto. O Criador da vida, sendo criado. Deus ganhou sobrancelhas, cotovelos, dois rins e um fígado. Ele se esticou contra as paredes,  e flutuou no líquido amniótico da mãe.

Deus se aproximou. Não fomos nós quem nos aproximamos dele. Ele se aproximou de cada um de nós. Ele se fez um de nós. As mãos que o sustentaram pela primeira vez eram calosas e sujas, mal cuidadas. Nenhuma seda ou marfim. Nenhuma festa ou pompa, apenas uma estrebaria. Se não fosse pelos pastores, não teria havido recepção. Os anjos olhavam Maria trocando as fraldas do Deus bebê. O universo observava maravilhado enquanto o Todo-Poderoso aprendia a andar. Crianças brincavam com ele na rua. Jesus talvez tinha espinhas, ou uma bela voz, ou quem sabe uma garota da rua se interessou por ele. É possível que seus joelhos fossem ossudos. Mas uma coisa é certa: embora completamente divino, Ele era completamente humano.

Pensar em Jesus desse jeito parece até algo irreverente, não é? Não é algo que gostamos de fazer ou imaginar, sentimo-nos pouco confortáveis. É muito mais fácil manter a humanidade fora da encarnação. Limpar a sujeira em volta do estábulo. Limpar o suor dos seus olhos. Pretender que ele nunca roncou, limpou o nariz ou bateu com o martelo no dedo. É mais fácil aceitá-lo deste modo.

Há alguma coisa sobre mantê-lo divino que o conserva distante, acondicionado, previsível. Mas não faça isso. Permita que ele seja humano como pretendeu ser. Deixe que ele entre na sujeira deste mundo e o transforme. Pois só se o deixarmos entrar é que ele nos tirará dele.

O estábulo cheira como todos os outros. O mau cheiro provocado pela urina e excremento das ovelhas paira forte no ar. O chão é duro, o feno escasso. Teias de aranha pendem do teto e um ratinho atravessa correndo o chão sujo. Não podia haver um lugar menos adequado para um nascimento.

De um lado se encontra um grupo de pastores. Eles estão sentados silenciosamente no solo, talvez perplexos, talvez reverentes. Junto à mãe se assenta o pai cansado. Maria está bem desperta. Ela não pode tirar os olhos dele. Maria sabe que está carregando Deus-Filho nos braços. Ela relembra as palavras do anjo que disse: “E o seu nome será Jesus. O seu reinado não terá fim.”

A majestade nasce em meio ao mundanismo. Santidade misturada a imundície do excremento das ovelhas. A divindade entrando no mundo no chão de um estábulo, através do útero de uma adolescente e na presença de um carpinteiro.
Ela toca a face do Deus-menino.

Maria, tu sabias que o bebê que carregas nos braços seria o Salvador do mundo, sabias que as mãos que acaricia e beija, tocaria nos leprosos e os curaria, que as mãos que seguras visão daria ao cego? Sabias que o ser que deste à luz, seria a tua luz?

Interessante. Num momento Deus se fez homem. Num instante… um momento eterno.
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós.” Veja bem, ao tornar-se homem, Deus possibilitou ao homem ver a Deus. Quando Jesus foi para seu lar, ele nos deixou a porta aberta atrás. Como resultado “transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos”.

Deus não precisa de muito tempo para mudar uma história, apenas de um momento. Da próxima vez que alguém disser “um momento”, lembre-se que é todo este tempo que vai ser necessário para mudar o mundo.

Jesus quer nascer na história de sua vida, e num momento transformar você em um novo ser.

Feliz Natal!
 
Fonte: Vida.net - Adaptação: Elizeu Pinheiro de Araujo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

SER E FAZER


O apóstolo Pedro negou Jesus três vezes, com medo das consequências de sua identificação com alguém, sob severo julgamento, na iminência de ser crucificado. Mas não se pode dizer que Pedro era um covarde. Prometera a Jesus segui-lo até a morte, e, de fato, no Getsêmani quando Jesus estava sendo preso, se opôs aos soldados romanos, inclusive cortando a orelha de um deles. Isso indica que se Pedro não era muito bom com a espada, pelo menos estava falando sério quando prometeu lutar e morrer por Jesus.

Pedro fez algo reprovável. Mas seu erro foi um incidente, e não uma prática constante. Fugiu, mas não era covarde. Há grande diferença entre o que uma pessoa é e o que uma pessoa faz, desde que o fazer não seja um padrão de comportamento. Isto é, uma coisa é mentir, outra é ser mentiroso; uma é não dividir o sorvete, outra é ser egoísta; uma, é socorrer um aflito, outra é ser compassivo.

Os atos dizem muito pouco quando não expressam uma natureza. Por esta razão Jesus iniciou o Sermão do Monte com as Bem-Aventuranças, descrevendo seus discípulos em termos do que são, e não do que fazem: misericordiosos, pacificadores, puros de coração. Parece óbvio que somente quem tem uma natureza pacificadora consegue virar a outra face após ser agredido; somente quem é misericordioso consegue andar uma segunda milha com o incômodo companheiro; somente quem é puro de coração consegue olhar um corpo insinuante sem intenções inadequadas.

Mais importa o que você é do que o que você faz. Primeiro, porque quando você faz o que não é, o fazer é um peso enorme, e nunca resulta em gratificação: por mais que você faça, está sempre insatisfeito e vazio. Depois, porque quando você é, o que você faz flui naturalmente, sem muito esforço, como aquela comparação de Jesus onde o natural é que de uma laranjeira surjam laranjas.

“Escolha o novo mundo” é muito mais do que um apelo a ações e gestos de bondade e beneficência. É um imperativo para mudança de mente, meta-nóia, expansão da consciência, transformação pessoal, novo jeito de viver. É mais do que um estímulo a servir pessoas no período de Natal. É um desafio a ser como Cristo: servo de todos, e sempre.

Fonte: IBAB
Adaptação: ELIZEU PINHEIRO DE ARAUJO

sábado, 17 de dezembro de 2011

LUTANDO COM DEUS

E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque. E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha. Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu. E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele. E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares. Gênesis 32:22-26

Jacó lutou com Deus no Vale de Jaboque. Disse a Deus “não te deixarei ir até que me abençoes”. Literalmente, saiu no tapa com Deus, e levou a pior: foi ferido no nervo da coxa e passou o resto da vida mancando. Mas foi abençoado, e nesse sentido se deu bem. Seu nome deixou de ser Jacó, que quer dizer “aquele que age traiçoeiramente”, e passou a se chamar Israel, “aquele que luta com Deus”.

A pergunta por trás dessa história é por que um homem tem que lutar com Deus para ser abençoado? Estaria Deus se recusando a abençoar? Teria Deus má vontade em fazer o bem? Seria o caso de Deus não ser tão generoso quanto queremos acreditar? Será que as bençãos de Deus nós as conquistamos às custas de muito esforço, através de vigílias de oração, correntes de fé, jejuns, sacrifícios com ofertas financeiras, penitências, e tantas outras expressões próprias das religiões? Seria a nossa parte “tomar posse” das bençãos e a parte de Deus dificultar ao máximo o acesso aos seus favores para que somente os muito perseverantes os alcancem? Precisamos mesmo reivindicar o que é nosso? Enfim, por que a Bíblia diz que Jacó lutou com Deus até ser abençoado por Ele?

A luta com Deus não se justifica pela necessidade de convencer Deus a abençoar. A luta com Deus não visa a mudar o coração de Deus em relação a nós e nossas necessidades e desejos. Lutamos com Deus porque queremos ser abençoados em nossos termos. Lutamos com Deus porque não queremos permitir que Ele transforme nossos corações e mentes. Lutamos com Deus porque nos recusamos a mudar. Lutamos com Deus porque queremos os favores de Deus e ao mesmo tempo queremos permanecer as mesmas pessoas que sempre fomos, agarradas aos mesmos vícios, padrões de pensamento, idéias fixas, comportamentos maléficos e sentimentos mesquinhos. Lutamos com Deus como quem diz “anda logo, responda a minha oração, atenda os meus anseios e não se meta na minha vida”. Lutamos com Deus porque queremos impor sobre Ele nossa vontade, em vez de nos submetermos à sua vontade, que é sempre boa, perfeita e agradável.

O evangelho não é um caminho de conquista de bençãos. O evangelho é um convite à intimidade com Deus, numa caminhada onde nossos corações e mentes vão sendo transformados de modo a nos ocuparmos tanto com o reino de Deus, a justiça de Deus e a glória de Deus, que nem nos damos conta que as coisas que desejamos Deus no-las concede como expressão de seu cuidado paterno amoroso e fiel.

Fonte: IBAB
Adaptação: ELIZEU PINHEIRO DE ARAUJO

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

INCREDULIDADE E DÚVIDA



Há uma diferença clara entre incredulidade e dúvida. A incredulidade é uma recusa deliberada a crer. Nasce do desejo de rejeitar o que é verdadeiro sobre Deus por motivo de conveniência. É olhar para Deus, não se agradar do que se vê e recusar-se a confiar. Há volição na incredulidade. Parece quase impossível que uma coisa como essa aconteça. O que levaria uma pessoa a sufocar a verdade que dá sentido à própria existência? Porém, a Bíblia ensina com clareza que há algo como a incredulidade. Os incrédulos tomaram conhecimento da verdade e não se agradaram dela. Nem todo o que crê em Deus ama o que sabe ser verdadeiro. Os demônios crêem e tremem. Sua fé só serve para aterrorizá-los. Uma coisa é saber que Deus existe. Outra coisa é amar a Deus. Apologistas cristãos precisam saber disso. Levar uma pessoa a crença na existência de Deus e veracidade do cristianismo não é suficiente. Todo o ser humano carece de uma obra do Espírito Santo no coração, por meio da qual as afeições são afetadas numa tal extensão que, o homem é levado a amar o que passou a saber ser verdadeiro sobre Deus.

Já a dúvida é uma fraqueza e doença da fé. É algo que vem e contra o que o crente luta. A dúvida representa a batida à porta da mente e do coração de alguma idéia que exige crença – fé em algo que representa o exato oposto do que Deus ensina na sua Palavra. Há fé na dúvida, pois ela sempre implica na crença em alguma coisa. Por isso que duvidar da dúvida é essencial na vida cristã. Em geral, a dúvida aproveita-se das circunstâncias da vida para prevalecer. Toma o crente de surpresa naquelas horas em que vida e teologia parecem não se harmonizar. 


Extraído do livro: Ansiedade: quando o homem duvida do caráter de Deus.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

QUERES SER CURADO?



Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém. Ora, existe ali, junto à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco pavilhões. Nestes, jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos {esperando que se movesse a água. Porquanto um anjo descia em certo tempo, agitando-a; e o primeiro que entrava no tanque, uma vez agitada a água, sarava de qualquer doença que tivesse}. Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado? João 5:1-6

INTRODUÇÃO: Imagine um homem há trinta e oito anos à espera de um milagre. Trinta e oito anos são 456 meses. São 13.870 dias. São 332.880 horas. São 19.972.800 minutos.
Depois de todo esse longo tempo de espera, de repente Jesus chega e pergunta: “Queres ser curado”?
Humanamente falando, parece-nos uma pergunta inadequada, imprópria e até infeliz! Ora, será que Jesus não conhecia o desejo do coração daquele homem, o desejo que o motivava a estar naquele lugar que inspirava um ar de esperança de cura?
Claro que Jesus sabia, ele sabe todas as coisas, ele sonda e conhece os corações.
Mas como explicar então, a razão desta pergunta intrigante do Senhor Jesus?
Ele poderia chegar lá, e já determinar a cura daquele homem! Mas o seu questionamento tinha um propósito, e é isso que o Espírito Santo quer levar-nos a entender. Quais os propósitos do Senhor Jesus ao dirigir essa indagação àquele homem, e à cada um de nós hoje também?

  1. LEVAR O HOMEM A ADMITIR A NECESSIDADE DA CURA
Para o homem almejar a cura, ele precisa, primeira e necessariamente, admitir que está doente. Só vai em busca de cura, de remédio, de tratamento, a pessoa que admite estar doente.
Tem muita gente doente, mas por orgulho pessoal, não admite estar doente, e aí não reconhece e assume a necessidade de cura.
Todas as pessoas que foram tratadas (curadas) por Deus, só alcançaram tal benefício divino, porque em primeiro lugar, assumiram a condição de doentes, miseráveis, carentes de uma intervenção divina.
Vejamos o exemplo de Isaías: Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”  Isaías 6:5

  1. ROMPER COM O PASSADO
Aquele homem estava totalmente vinculado ao passado! Ele faz uma série de alegações: Senhor, eu não tenho ninguém que se preocupa comigo! Ninguém se propõe a me ajudar! Ninguém se oferece para me conduzir até o tanque. As minhas forças são pequenas! Sempre alguém chega antes de mim! Eu sou um fracassado! Minha história é de insucessos! Meu passado é de dor e vergonha!
Tem muita gente que não é curada, abençoada, trabalhada por Deus, porque não se desvincula do passado. Não consegue romper com o passado.
Meu irmão, minha irmã, Jesus quer que você hoje, rompa com o passado de fracassos, de derrotas, de tristezas, de vergonha, porque Ele tem pra você um futuro de sucesso, de vitórias, de alegrias e de honra! Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.II Coríntios 5:17

  1. PROVOCAR UMA ATITUDE
Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado. Vs 8 e 9
O que vai fazer diferença nas nossas vidas, não é a beleza ou a intensidade da nossa experiência com Deus! O que vai fazer diferença não é o quanto nós achamos esta palavra bonita ou não! O que vai fazer diferença não é o sentimento que esta palavra, que este momento vai produzir em nós! O que vai fazer diferença é a atitude que vamos tomar em relação à tudo isso!
Levanta-te, toma o teu leito e anda! Que palavra bonita! Mas se não tivesse sido acompanhada de atitude, ficaria no vazio, sem resultado algum!
Deus quer que a sua palavra provoque uma atitude em nós: Quem sabe uma atitude de fé! Quem sabe uma atitude de obediência! Quem sabe uma atitude de renuncia! Quem sabe uma atitude de entrega!
Levanta-te, toma uma atitude! O homem tomou atitude e foi curado!
Ao tomar atitude, a benção de Deus vai se concretizar na sua vida! Amém!

ELIZEU PINHEIRO DE ARAUJO

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O LEILÃO DA ALMA



Certo dia Deus permitiu que uma famosa cantora e artista soubesse que, em uma cidade da Inglaterra, estava pregando um renomado evangelista. E ela desejou ouvi-lo.
Quando entrou no grande salão repleto de pessoas onde se realizava o Culto, o pregador já havia iniciado a pregação, mas, ao perceber a entrada da famosa artista, ele convidou-a para ir à frente.
Quando ela se aproximou do púlpito, aquele homem de Deus teve a inspiração para transformar aquele culto em um leilão.
Então ele disse à congregação: "Vamos levar esta alma a leilão, vejo que há interessados e o que melhor lance oferecer, esse a levará. Vamos ver quanto vale esta alma. Vejo que o mundo está interessado. - Mundo, quanto dás por esta alma?"
E o mundo ofereceu fama e aplausos, que só valem por esta vida terrena, sem fazer cálculos para o futuro.
Diante de tão pequeno lance o pregador disse: "Não será tua esta vida!" E ele continuou dizendo: "Vejo aqui outro pretendente que está muito interessado, é Satanás. Dize-me quanto ofereces por esta alma?"
"Ah! - Disse Satanás, apontando para os reinos deste mundo e suas riquezas eu porei à seu alcance todas as possibilidades, beberá do cálice dos prazeres até a última gota, triunfará em sua carreira."
Então perguntou o pregador: "E quando terminar a sua existência, quando sua carne não mais puder desfrutar os prazeres e ela sentir sua alma insatisfeita e tiver de apresentar-se ante o tribunal de Cristo, que farás em seu favor?"
O pai da mentira respondeu: "Minha oferta trata do presente, nada tem a ver com o futuro."
E o homem de Deus disse: "És muito pretensioso Satanás, com glória tão efêmera e preço tão insignificante, não levarás esta alma. Tua oferta é muito pequena!"
E o pregador continuou dizendo: "Vejo presente outro interessado, seu nome é Jesus. Dize-me Jesus, quanto dás por esta alma?"
"Eu dei a minha vida e o meu sangue quando morri na cruz, disse Jesus, apagarei todas as suas transgressões e lavarei todos os seus pecados no meu sangue. Em sua alma reinará a paz que o mundo não conhece. Escreverei o seu nome no livro da vida. Se ela voluntariamente quiser me servir, eu irei adorná-la com o ouro da fé, perfumá-la com o aroma da santidade e cobri-la com o incomparável manto da justiça."
- "E, após haver terminado esta vida terrestre, o que ofereces à ela Senhor ?"
Então Jesus respondeu: "Se ela não se envergonhar do meu nome e me aceitar como único Salvador e Senhor, os anjos virão buscá-la para receber honras e glórias no Paraíso de Deus, junto a mim."
Encerrando o leilão, o pregador disse à Jesus: "Tua oferta é incomparavelmente maior e melhor que todas as outras, por isso Senhor, esta vida é tua."

Adaptação: ELIZEU PINHEIRO DE ARAUJO